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A arte de tocar a vida

136 págs. – 16,0 x 23,0 cm

A arte de tocar a vida

SKU: 978-65-990275-4-3
R$50,00Preço
  • organização: ISABEL MUNIZ

    2021

  • Receitas

    “Senhoras, não percam de vista que tudo por este nosso mundo deve ter o direito de se procurar, de se achar, de evoluir, de se libertar. Por que não o terá a nossa culinária?” (Por Celia, na receita de 11 de março de 1945) 


    Rio de Janeiro, meados dos anos 1940, plena Segunda Guerra Mundial. A convite do poeta Vinicius de Moraes, seu amigo pessoal, Celia Murtinho assumia a “desprezada” coluna de Culinária de O Jornal, de junho de 1944 a outubro de 1945, onde ensinava receitas de pratos salgados e doces que costumava fazer. Embutidas nas receitas... conselhos, livres devaneios, registros de uma época que compõem essa deliciosa crônica de costumes, em forma de livro de receitas. 
    Muitos frequentaram a casa de Dona Celia na rua Bartolomeu Mitre, no Leblon. Rachel de Queiroz, Candido Portinari, Orson Welles, Augusto Rodrigues e também o arquiteto José Leal, que assina a orelha do livro. Muitos deixaram afetuosos bilhetes de agradecimento, como o poeta Augusto Frederico Schmidt em março de 1945. Além de cozinhar divinamente, sabia receber muito bem! 
    O desejo de Dona Celia de transformar aquelas colunas semanais (houve alguns hiatos sem muitas explicações ao longo do período) em livro como herança para a filha Madalena, então com seis anos, torna-se realidade através do esforço de Isabel Muniz, uma das filhas de Madalena, agora com 83. 
    Os devaneios de Dona Celia, reunidos com carinho pela neta Isabel, roteirista e escritora, revelam uma periodista de estilo leve e moderno, que em crônicas culinárias, num momento grave de escassez e privações, buscava sempre a esperança de dias melhores. 
    O resultado é um livro delicioso que recebe bela roupagem pela Edições Folha Seca, em mais um lançamento para enriquecer nossa Biblioteca Carioca!

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